APECATE alerta para restrições existentes em Sintra
A APECATE apela à realização de uma reunião de coordenação entre entidades e operadores para que se seja possível o regresso à atividade turística.
A APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos alerta para as restrições existentes em Sintra, que surgiram no seguimento da situação de constrangimento verificada na passada semana e que condicionou a atividade da animação turística e dos eventos.
“Esperava-se que com a diminuição do nível de risco de incêndio as medidas altamente restritivas fossem levantadas e que existisse um regresso à atividade. No entanto, não é esse o entendimento da Câmara Municipal de Sintra e das entidades que tutelam o acesso à Serra de Sintra que, numa decisão que muitas vezes só é conhecida pelos operadores envolvidos na véspera à noite ou no próprio dia (o que não só prejudica as empresas como dá uma imagem péssima aos turistas) sem partilharem as razões, nem explicarem se existem outras soluções, proíbem o acesso à serra”, sustenta a APECATE em comunicado.
Por isso, a associação apela à Câmara Municipal de Sintra e às restantes entidades com tutela sobre a Serra de Sintra para que promovam uma reunião de coordenação com todos os operadores, de forma a que sejam encontrados modelos de operação que permitam o funcionamento da atividade turística.
A APECATE lembra que este tipo de decisão, sem explicações aos operadores, “tem ocorrido com alguma frequência, muitas vezes sem avisos prévios, o que provoca enormes prejuízos para todos”. Também lamenta “o modelo de funcionamento de costas voltadas para os operadores, a arbitrariedade na análise das situações que nos parece existir e a limitação à liberdade de atividade que deveria ser a bandeira de atuação em situações de elevada gravidade como esta, envolvendo as empresas e entidades civis para que, em vez de proibir sem explicação, se encontrem formas de atuação que eliminem as situações de risco, mas permitam a percussão das atividades”.
A APECATE sublinha que, após dois anos de uma pandemia que restringiu a atividade turística, causando perdas incalculáveis, “estes bloqueios tornam-se uma machadada adicional para quem quer trabalhar em segurança e proporcionando um serviço de excelência que carateriza o tecido empresarial português”.
A APECATE apela à realização de uma reunião de coordenação entre entidades e operadores para que se seja possível o…